quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Um poema para um sabio careca do "R" retroflexo

Poema sujo
(trecho inicial)
turvo turvo
a turva
mão do sopro
contra o muro
escuro
menos menos
menos que escuro
menos que mole e duro menos que fosso e muro: menos que furo
escuro
mais que escuro:
claro
como água? como pluma? claro mais que claro claro: coisa alguma
e tudo
(ou quase)
um bicho que o universo fabrica e vem sonhando desde as entranhas
azul
era o gato
azul
era o galo
azul
o cavalo
azul
teu cu
tua gengiva igual a tua bocetinha que parecia sorrir entre as folhas de
banana entre os cheiros de flor e bosta de porco aberta como
uma boca do corpo (não como a tua boca de palavras) como uma
entrada para
eu não sabia tu
não sabias
fazer girar a vida
com seu montão de estrelas e oceano
entrando-nos em ti
bela bela
mais que bela
mas como era o nome dela?
Não era Helena nem Vera
nem Nara nem Gabriela
nem Tereza nem Maria
Seu nome seu nome era...
Perdeu-se na carne fria
perdeu na confusão de tanta noite e tanto dia
perdeu-se na profusão das coisas acontecidas
constelações de alfabeto
noites escritas a giz
pastilhas de aniversário
domingos de futebol
enterros corsos comícios
roleta bilhar baralho
mudou de cara e cabelos mudou de olhos e risos mudou de casa
e de tempo: mas está comigo está
perdido comigo
teu nome
em alguma gaveta
Que importa um nome a esta hora do anoitecer em São Luís
do Maranhão à mesa do jantar sob uma luz de febre entre irmãos
e pais dentro de um enigma?
mas que importa um nome
debaixo deste teto de telhas encardidas vigas à mostra entre
cadeiras e mesa entre uma cristaleira e um armário diante de
garfos e facas e pratos de louças que se quebraram já
um prato de louça ordinária não dura tanto
e as facas se perdem e os garfos
se perdem pela vida caem
pelas falhas do assoalho e vão conviver com ratos
e baratas ou enferrujam no quintal esquecidos entre os pés de erva-cidreira
e as grossas orelhas de hortelã
quanta coisa se perde
nesta vida
Como se perdeu o que eles falavam ali
mastigando
misturando feijão com farinha e nacos de carne assada
e diziam coisas tão reais como a toalha bordada
ou a tosse da tia no quarto
e o clarão do sol morrendo na platibanda em frente à nossa
janela
tão reais que
se apagaram para sempre
Ou não?
Não sei de que tecido é feita minha carne e essa vertigem
que me arrasta por avenidas e vaginas entre cheiros de gás
e mijo a me consumir como um facho-corpo sem chama,
ou dentro de um ônibus
ou no bojo de um Boeing 707 acima do Atlântico
acima do arco-íris
perfeitamente fora
do rigor cronológico
sonhando
Garfos enferrujados facas cegas cadeiras furadas mesas gastas
balcões de quitanda pedras da Rua da Alegria beirais de casas
cobertos de limo muros de musgos palavras ditas à mesa do
jantar,
voais comigo
sobre continentes e mares
E também rastejais comigo
pelos túneis das noites clandestinas
sob o céu constelado do país
entre fulgor e lepra
debaixo de lençóis de lama e de terror
vos esgueirais comigo, mesas velhas,
armários obsoletos gavetas perfumadas de passado,
dobrais comigo as esquinas do susto
e esperais esperais
que o dia venha
E depois de tanto
que importa um nome?
Te cubro de flor, menina, e te dou todos os nomes do mundo:
te chamo aurora
te chamo água
te descubro nas pedras coloridas nas artistas de cinema
nas aparições do sonho

- E esta mulher a tossir dentro de casa!
Como se não bastasse o pouco dinheiro, a lâmpada fraca,
O perfume ordinário, o amor escasso, as goteiras no inverno.
E as formigas brotando aos milhões negras como golfadas de
dentro da parede (como se aquilo fosse a essência da casa)
E todos buscavam
num sorriso num gesto
nas conversas da esquina
no coito em pé na calçada escura do Quartel
no adultério
no roubo
a decifração do enigma
- Que faço entre coisas?
- De que me defendo?
Num cofo de quintal na terra preta cresciam plantas e rosas
(como pode o perfume
nascer assim?)
Da lama à beira das calçadas, da água dos esgotos cresciam
pés de tomate
Nos beirais das casas sobre as telhas cresciam capins
mais verdes que a esperança
(ou o fogo
de teus olhos)
Era a vida a explodir por todas as fendas da cidade
sob as sombras da guerra:
a gestapo a wehrmacht a raf a feb a blitzkrieg
catalinas torpedeamentos a quinta-coulna os fascistas os nazistas os
comunistas o repórter Esso a discussão na quitanda a querosene o
sabão de andiroba o mercado negro o racionamento oblackout as
montanhas de metais velhos o italiano assassinado na Praça João
Lisboa o cheiro de pólvora os canhões alemães troando nas noites de
tempestade por cima da nossa casa. Stalingrado resiste.
Por meu pai que contrabandeava cigarros, por meu primo que passava
rifa, pelo tio que roubava estanho à Estrada de Ferro, por seu Neco
que fazia charutos ordinários, pelo sargento Gonzaga que tomava
tiquira com mel de abelha e trepava com a janela aberta,
pelo meu carneiro manso
por minha cidade azul
pelo Brasil salve salve,
Stalingrado resiste.
A cada nova manhã
nas janelas nas esquinas nas manchetes dos jornais
Mas a poesia não existia ainda.
Plantas. Bichos, Cheiros. Roupas.
Olhos. Braços. Seios. Bocas.
Vidraça verde, jasmim.
Bicicleta no domingo.
Papagaios de papel.
Retreta na praça.
Luto.
Homem morto no mercado
sangue humano nos legumes.
Mundo sem voz, coisa opaca.
Nem Bilac nem Raimundo. Tuba de alto clangor, lira singela?
Nem tuba nem lira grega. Soube depois: fala humana, voz de
gente, barulho escuro do corpo, intercortado de relâmpagos
Do corpo. Mas que é o corpo?
Meu corpo feito de carne e de osso.
Esse osso que não vejo, maxilares, costelas
flexível armação que me sustenta no espaço
que não me deixa desabar como um saco
vazio
que guarda as vísceras todas
funcionando
como retortas e tubos
fazendo o sangue que faz a carne e o pensamento
e as palavras
e as mentiras
e os carinhos mais doces mais sacanas
mais sentidos
para explodir uma galáxia
de leite
no centro de tuas coxas no fundo
de tua noite ávida
cheiros de umbigo e de vagina
graves cheiros indecifráveis
como símbolos
do corpo
do teu corpo do meu corpo
corpo
que pode um sabre rasgar
um caco de vidro
uma navalha
meu corpo cheio de sangue
que o irriga como a um continente
ou um jardim
circulando por meus braços
por meus dedos
enquanto discuto caminho
lembro relembro
meu sangue feito de gases que aspiro
dos céus da cidade estrangeira
com a ajuda dos plátanos
e que pode - por um descuido - esvair-se por meu
pulso
aberto
Meu corpo
que deitado na cama vejo
como um objeto no espaço
que mede 1,70m
e que sou eu: essa coisa deitada
barriga pernas e pés
com cinco dedos cada um (por que
não seis?)
joelhos e tornozelos
para mover-se
sentar-se
levantar-se
meu corpo de 1,70m que é meu tamanho no mundo
meu corpo feito de água
e cinza
que me faz olhar Andrômeda, Sírius, Mercúrio
e me sentir misturado
a toda essa massa de hidrogênio e hélio
que se desintegra e reintegra
sem se saber pra quê
Corpo meu corpo corpo
que tem um nariz assim uma boca
dois olhos
e um certo jeito de sorrir
de falar
que minha mãe identifica como sendo de seu filho
que meu filho identifica
como sendo de seu pai
corpo que se pára de funcionar provoca
um grave acontecimento na família:
sem ele não há José Ribamar Ferreira
não há Ferreira Gullar
e muitas pequenas coisas acontecidas no planeta
estarão esquecidas para sempre
corpo-facho corpo-fátuocorpo-fato
atravessados de cheiros de galinheiros e rato
na quitanda ninho
de rato
cocô de gato
sal azinhavre sapato
brilhantina anel barato
língua no cu na boceta cavalo-de-crista chato
nos pentelhos
com meu corpo-falo
insondável incompreendido
meu cão doméstico meu dono
cheio de flor e de sono
meu corpo-galáxia aberto a tudo cheio
de tudo como um monturo
de trapos sujos latas velhas colchões usados sinfonias
sambas e frevos azuis
de Fra Angelico verdes
de Cézanne
matéria-sonho de Volpi
Mas sobretudo meu
corpo
nordestino
Mais que isso
maranhense
mais que isso
sanluisense
mais que isso
ferreirense
newtoniense
alzirense
meu corpo nascido numa porta-e-janela da Rua dos Prazeres
ao lado de uma padaria sob o signo de Virgo
sob as balas do 24º BC
na revolução de 30
e que desde então segue pulsando como um relógio
num tic tac que não se ouve
(senão quando se cola o ouvido à altura do meu coração)
tic tac tic tac
enquanto vou entre automóveis e ônibus
entre vitrinas de roupas
nas livrarias
nos bares
tic tac tic tac
pulsando há 45 anos
esse coração oculto
pulsando no meio da noite, da neve, da chuva
debaixo da capa, do paletó, da camisa
debaixo da pele, da carne,
combatente clandestino aliado da classe operária
meu coração de menino

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Finalmente férias... Notas de um noiado na frente do PC.

E algo realmente curioso é o descontentamento constante a que estamos submetidos. Tava com nojo já, e precisando de descanso daquele pessoal que chega no intervalo e começa a discutir sobre a aula que assistira a 3 milésimos de segundo atrás, do pessoal que vai discutir poesia arcaica no intervalo ao invés de falar da boa e velha putaria, do pessoal sempre construindo o mundo deles dentro de um campinho enfumaçado e de algumas paginas amarelas de algum cânone literário Frances. Tava ficando com saudade da mulherada com carne moída no lugar do cérebro, daquelas que você não tem que mostrar que é realmente bom pra conseguir algo interessante. Bem e nessa parte eu não revogo em nada por que quanto menos lábia e mais ação melhor (IARIARIAR). Mas como tudo na vida tem sua cota paradoxal eu sei que daqui a uns tempos, duas ou três semanas talvez, já vou estar com saudade da comida porca do popular, dos assuntos Cult dos intervalos, dos debates eloquentes em sala de aula. Não é por gostar disso, mas é algo como platonismo ou sei lá o nome que se dá a essa merda. Por enquanto aqui estou eu comendo bem demais, bebendo quase todo dia, me divertindo demais, afogando o gan... Parou! Tem alguma coisa errada nessa bosta... Ta fácil demais... Pouco a pouco vou estabelecendo como única realidade um estado de pré-mendigagem que muitos conhecem bem... Vou é tomar mais uma dose de pinga aqui e afogar o resto dos neurônios que me sobram. Pensar é uma merda. Ser vegetal deve ser bacana. Tá aí, Vegetal. Eu seria um vegetal bebado...

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Acidente da matéria...

      E mais uma vez eu estava fora da sala. Tava lá tomando minha coca-cola e pensando bobagem como é de praxe quando eu chego perto da janela da sala: “O continente Africano teve seus recursos sugados pelo colonialismo e parasitismo da Inglaterra” falou o esquisito que ninguém sabe o nome, “ Mas hoje em dia a Inglaterra busca através de ações sociais estabelecer uma relação de paz e compensação com os prejudicados...” falou aquele menininho meigo que aposto que é a favor das cotas, “Mas a influência da Inglaterra não foi de toda prejudicial pois o Zimbabué permanece com a moeda mais valorizada do mercado...” interrompia aquela magrelinha esganiçada sem peitos, que não devia estar prestando muita atenção mas resolveu soltar qualquer asneira para participar daquele eloquente debate universitário de alto teor democrático. Era mais uma apresentação da aula de literatura inglesa e lá estava o núcleo critico da sala digladiando suas ideologias e embasamento culturais. Pensei por 3 segundos “Nossa, como o pessoal é articulado, queria ter um conhecimento especifico cultural assim para poder debater também” (não necessariamente pensei assim, foi mais um “Ceis são foda”).
    Passado os 3 segundos meus pensamentos se “trasmutamorfosearam” em “Quê quê o quê, Togo, Zimbabué e o capeta a quatro é o caralho”. Tinha tantas coisas mais importantes passando pela minha cabeça. Como o jogo do cruzeiro contra o Once Caldas, se tinha chegado dinheiro pra comprar mais pinga, se finalmente mudou uma vizinha gostosa pra casa da frente, e mais uns 10 quilos de putaria. As vezes é muito bom ser imbecil, acultural, e alienado. Acordo pensando “vou comprar pão e café” e não “Será que a inflação e a desvalorização do dólar me permitirão comprar alimentos ricos em fibras e sais minerais de maneira rentável até o final do mês”. É muito bom não buscar a cultura e criticidade todo dia, e não me tornar um cético, niilista ou um doidão que quer saber, do ponto de vista neurolinguístico, por quê o padeiro te deu bom dia. Tô inserido em uma cultura, como já dizia o velho sábio, por um mero acidente da matéria, não busco reafirma-la na rua com a cara pintada e um cartaz que diz “reformas agrárias já” (Já ví muito filósofo que mora em condomínio fechado fazendo isso, huehuehue).
     Bom dia ignorância, estamos bem, acordei hoje com a mente tranquila e pensando no que fazer. Do outro lado da cidade um “reacionário” também acorda: “Tenho que pensar nos efeitos psico-influenciais de eventos populares no imaginário social, o dólar subiu? Desceu? É o momento propício pra investir na bolsa? Esse leite na geladeira não me parece bom, vou fazer a contagem de suas células somáticas, e a Rainha da Inglaterra? Como está Togo, Somália, Zimbabué...

E tá doidão por lá.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Momento Cultural

Por: Mr. Angry Man

Hora da cultura aqui motherfuckers. Hoje está em pauta os poemas concretistas. Afinal o que é um poema concretista? (aqui deveria vir a explicação mas prefiro indicar um site mais complexo e com material detalhado: www.google.com.br). Segue minha análise crítica impactante e refinada sobre algumas obras concretistas feitas por escritores populares, pois, se fossem renomados eu não poderia iria contestar a qualidade da escrita:


"ela chega em casa tira a roupa entra no boxe liga o chuveiro olha a água cair pensa nele molha os pés pensa nele molha o corpo passa o xampu espera um minuto enxágua o cabelo passa o creme hidratante espera dois minutos enxágua o cabelo passa o sabonete passa o condicionador espera dois minutos enxágua o cabelo enxágua o corpo desliga o chuveiro sai do boxe calça o chinelo pega uma toalha enrola na cabeça pega outra toalha se enxuga veste um roupão vai para o quarto senta em frente ao espelho passa o creme para rugas passa o creme para os seios passa o hidratante para as pernas seca o cabelo prende o cabelo tira o roupão veste a calcinha veste uma blusa deita na cama pega um livro tenta ler desiste pensa em ligar para ele desiste liga a tevê programa para desligar sozinha fecha os olhos pensa nele vira pra um lado pensa nele vira pro outro pensa nele resolve assistir a tevê dorme sonha com ele a televisão desliga..."

Mr. Angry Man: Obviamente se trata de mais um voyeur medíocre solitário e que usa papel alumínio na cabeça para evitar as ondas psico-cerebrais dos marcianos, tentando observar a vizinha gostosa através do telescópio que ele montou pra feira de ciências da 5ª série. É claro que esse pobre infeliz se sentiu frustrado ao notar que nada ocorreu como ele viu no filme que estava no HD do seu PC (O Nerd olha a vizinha pelo telescópio, ela percebe vai até sua casa só de calcinha para pedir uma xícara de açúcar e fica de quatr...). A figura lírica na qual a personagem pensa se trata na personificação do Ricardão que pagou R$ 20 por aquela foda atrás do boteco do Tião Lamparina. 


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 "tiro da boca ponho no queixo
 tiro do queixo ponho na testa
tiro da testa ponho no olho
tiro de um olho

ponho no outro

tiro do outro

ponho na boca

tiro na boca"

Mr. Angry Man: Herr... Hum... Bem... Trágico.... Trágico. Só tenho a dizer que se for mulher você não precisa disso pra viver (Mas se for barato eu pago), e se for homem... Vá se foder. Você é a vergonha da raça, maldito filósofo.

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Mr. Angry Man: Trata-se de uma galinha que bebe coca-cola (Ver tambem: "cloaca").


É isso aí caros ermitões do saber. Sempre que possível estarei aqui postando coisas que lhes façam refletir sobre a angústia catártica do mundo que está sempre em paradoxo com a realidade. Até outro "Momento Cultural" com Mr. Angry Man.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

O Bullying é Pop...

Olha o Bullying de novo aí gente. A moda agora é utilizar o famigerado termo como pretexto pra qualquer tipo de cagada. E dessa vez a vítima não é mais um Joãzinho revoltado, virgem e humilhado pelos colegas da turminha da prof.ª Lurdinha e sim o pirilampo e transtornado senador Roberto Requião. Veja o vídeo com o relato deste pobre garotinho (que não é o Anthony). O bullying não poupa ninguém...




Pena que na minha época de ensino fundamental o assunto não estava tão em pauta e minha mãe nunca aceitava essa justificativa pras minhas notas baixas em matemática. Teria evitado muitos castigos e jogado mais Playstation...


terça-feira, 26 de abril de 2011

Hora de esportes aqui manolos

Bem, nem tudo no esporte é como no cruzeiro, Sinônimo de show e perfeição, então separei aqui uns videozinhos bem "curiosos".


Gênio esse Técnico. Por que não fez isso Dunga?


Se no futebol acontece por que não no basquete?



Não teve graça? Olha o time que levou o gol e repense. Continua não achando graça? Atleticano de merda.

Dicotomia: Cultura (Fãs de Teatro Mágico) x Popular (Orkuteiros de Plantão)

Por: Mr. Angry Man

Perguntam por aí: "Por quê você odeia tanto o Teatro Mágico? Teatro Mágico é cultura, é a arte sendo implantada no âmbito da sociedade". Gente... Gente (Balançando a cabeça negativamete), eu não odeio Teatro Mágico. Eu odeio os fãs. E qual a relação disso com o título do tópico? Bem, o pessoal gosta de elevar o "Cúltural". Quem ouve a bandinha dos palhaços se auto-denomina "raro" e intelectual pois participa de um lixo nicho social que destoa do fluxo natural de uma mente humana sã (Ficou bonito isso ein). Orkut e outras redes sociais se tornaram sinônimo de alienação e falta de senso crítico, portanto quem faz uso destes logo é um alienado, retardado ou, usando um eufemismo, "portadora de necessidades especiais". Eu prefiro muito mais a segunda classe aí. Como vovó ou qualquer outra pessoa na terceira idade já dizia "uma imagem vale mais que mil palavras". Portanto:

Fã de Teatro Mágico



Usuária comum do orkut





Sem mais argumentos defendendo minha preferência...




 E você aí adepto da cultura... Tsc, tsc (Teatro Mágico e orkut não tem nenhuma relação compreensivel. É apenas um prestesto sem lógica pra colocar uma putaria aqui)

Esse Blog conta com a participação do "Mr. Angry Man"... Alguns tem o eu Lírico (que também é pseudônimo de "psicografia alcóolica psicodélica escrita em um papel"), Mr. Angry Man têm o "eu revoltado"...

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Primeira postagem dessa bagaça nefasta e estapafúrdia...

Mundo mundo vasto mundo... Arráááá, peguei vocês. Acharam mesmo que ia escrever algo de teor cultural não é? Na verdade sim. Cultura inútil ou útil depende do ponto de vista do leitor (Se é imbecil ou não). Bem sou aluno de Letras, de uma faculdade que não vem ao caso, em uma cidade que não vem ao caso, e não sou boiola. Nem todo aluno de Letras é boiola: Só os que escrevem poemas e curtem Teatro Mágico (huehuehue, se alguém se sentiu ofendido é brincadeira ein). Resolvi criar esse Blog em parceria com um projeto de extensão do Governo Federal de incentivo à cultura e... Tô Enganando a quem? Eu fiz isso aqui por que todo mundo que faz letras tem um Blog então resolvi seguir o Fluxo. Mas não espere poesias, dicas gramaticais, lexicologia, lexicografia, lexotan, purgante e nada disso aqui. Em minha defesa digo que postagens com tal conteúdo aparecerão somente quando estiver sobre efeito de entorpecentes alcoólicos (Logo um poema ou algo do gênero será postado). Então espero que curtam ou então não curtam. Sua crítica não é bem vinda.

 
Obs: Filósofos também não são bem vindos.